quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Crítica de "Battlefield 4"

"Battlefield 4" é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvida pela DICE e publicado pela EA. O jogo é o décimo terceiro da franquia e é uma sequela de "Battlefield 3" (2011). O jogo foi lançado entre Outubro e Novembro deste ano para Microsoft Windows, PS3, Xbox 360, PS4 e Xbox One. A campanha do jogo não é excelente como de outros FPS lançados com o intuito de uma boa campanha como "BioShock" ou "Far Cry 3". Mas para quem se interessa por guerra, a história até que é comovente. No jogo, as tensões entre a Rússia e os EUA estão a ponto de explodir, num confronto que já dura seis anos. Por fora, o almirante Chang deseja tirar o governo chinês do poder. Se assim o fizer, a Rússia ganhará a China como uma forte aliada para a guerra, complicando assim a situação americana. Nesse panorama, entra a equipe de operações especiais Lápide. A equipe é comandada pelo sargento Dunn, e os outros soldados da equipe são Irish, Recker (o personagem com qual jogamos) e Pac. Ao decorrer do jogo outros personagens se filiam ao grupo como o agente Kovic e a protetora do presidente chinês Hannah. O personagem principal (Recker) não tem um bom desenvolvimento. Ele não fala nada, nunca aparece seu rosto e isso impede a identificação com o personagem e questiona a liderança do sargento. Isso foi um grande erro que impede um grande apego com a história. Os outros personagens no entanto tem um desenvolvimento profundo. Irish tem suas características passadas de uma forma bem forte, faciliatando assim o apego com ele. A agente especial Hannah também demonstra seus objetivos com clareza e seus ideais são passados de forma que entendamos o seu próposito. A história em si é meio clichê, mas eu gostei da construção das situações e (querendo ou não) as missões são divertidas. Outro ponto que eu gostei bastante da campanha foi a dublagem. Além de ser totalmente dublada, a campanha também é localizada, ou seja, não é traduzido ao pé da letra, mas contextualmente. Os dubladores principais são André Ramiro ("Tropa de Elite") que dubla o Irish e Dan Stulbach que dubla o Pac.
A jogabilidade do jogo é praticamente a mesma dos jogos anteriores, apenas os movimentos que foram um pouco mais aperfeiçoados. No jogo podemos usar vários tipos de armas (fuzis, espingardas, snipers, pistolas etc..), além dos anteaéreos, anteterrestres e das minas e granadas. Existem missões em que dirigimos tanques e barcos e essa opção de vários veículos fazem com que "Battlefield" se afirme como o melhor simulador de guerra.
Os gráficos são realmente lindos. As partículas de poeira, água que passam na frente do jogador são bastante detalhistas. Além disso, no modo multiplayer por exemplo as ondas que um jogador vê são as mesmas que outro jogador em outra parte do mundo vê. Todas essas mudanças que qualificam ainda mais os gráficos do jogo são frutos dum novo sistema gráfico chamado Engine Frostbite. O único problema da parte gráfica são os bugs que são recorrentes durante a campanha. Às vezes os personagens andam no ar, às vezes aparecem objetos na sua frente do nada, mas eles sempre estão ali. Isso prejudica um pouco a experiência do jogador, mas a EA prometeu que para a nova geração esses bugs serão eliminados conduzindo assim o jogador a ter uma melhor experiência.
Campanha: boa. Jogabilidade: habitual. Gráficos: lindos, mas com muitos bugs. Até agora está normal. Mas é no multiplayer em que o jogo brilha. Existem 7 tipos diferentes de jogos (conquista, cada pelotão por si, cada equipe por si, obliteração, dominação, desativação e investida), além de 10 mapas e 3 facções (EUA, Rússia e China). Todos modos de jogo são bem divertidos e abrangem diferentes tipos de gosto, mas nenhum deles supera o clássico modo "Conquista", onde duas facções disputam a bandeira inimiga, ao mesmo tempo em que precisam defender a própria bandeira. A diferença de "Battlefield 4" para outros FPS é que no multiplayer nem sempre a misssão principal do grupo é sair matando, mas sim montar uma estratégia para chegar até um objetivo. Uma inovação no modo multiplayer foi o Levolution, uma mecânica que pode mudar o panorama de uma partida como um prédio caindo e destruindo um objetivo ou uma tempestade que alaga um objetivo, possibilitando assim uma equipe que estiver perdendo até o final, virar o jogo subitamente. Outra coisa que não tinha em "Battlefield 3", mas existia nos primeiros jogos da franquia e retornou foi o modo "Comander". Nele, o jogador monta as estratégias fora do campo de batalha, dando suporte a seus pelotões e enviando conselhos a sua equipe. No multiplayer de "Battlefield 4" o jogador evolui o soldado durante as partidas, além de poder colecionar as "Dog Tags" de inimgos (quando matamos um inimigo na faca, pegamos a sua "Dog Tag").
A campanha do jogo tem mais ou menos 3 horas de duração, mas o multiplayer é infinito. O jogo é indicado ao VGX pela categoria de "Melhor Jogo FPS". Gráficos e multiplayer que afirmam: "Battlefield" é a melhor franquia de FPS de guerra.

Nota:

                                                                                                                            - Demolidor
 
                                                      


 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário