O elenco é péssimo. Tirando Leandro Hassum que faz um ótimo papel, caricato e engraçado, os outros atores são bem fracos. Desde a mulher de Tino (que mudou do primeiro filme para esse), até o amigo que ajuda Tino todos possuem atuações fracas e não passam emoção nenhuma, demonstrando uma certa estranheza. Além disso os atores não são humoristas, o que deixa a responsabilidade toda para Hassum carregar o filme sozinho.
O diretor é regular e não aparece muito no filme. Tratando-se de uma comédia pastelão brasileira, ele é obrigado a focar nas piadas, deixando a ambientação de lado e a fotografia só é percebida nos planos gerais de Las Vegas. Tirando essa timidez na ambientação e na fotografia, o diretor faz o que precisa,
focando nos personagens e em seus diálogos.
O filme não possui nenhum efeito especial e os efeitos visuais também são pouco usados, mas quando são, ficam meio estranhos. Um exemplo claro é um tiro disparado que ficou muito "fake" e irrealista. O figurino é clichê dos filmes passados na cidade, mas não afetam nada.
O filme apesar dum roteiro confuso e irrealista, diverte o espectador duma forma muito boba, mas mesmo assim engraçada e usa a qualidade de Leandro Hassum para demonstrar boas piadas que seriam melhor usadas num "stand-up"e não na sétima arte. O filme parece uma continuação desnecessária, feita apenas para possuir uma grande bilheteria, em vez de contar uma boa história. Uma comédia brasileira situada nos Estados Unidos com um roteiro embolado e "mastigado" que só não é um completo desastre pela qualidade de Leandro Hassum.
Nota:
- Demolidor
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