Os personagens foram excepcionalmente criados, como seus respectivos atores foram escolhidos, conseguindo demostrar o drama e a compaixão vividos na trama, com todas as mudanças e perigos passados por eles. A atuação de Forest Withtaker como personagem principal foi comovente, principalmente pelo fato dele conseguir mostrar que após sofrer tanto, o personagem Cecil se adapta a viver no "mundo dos brancos" e ensina isso a seu filho, numa cena muito interessante e importante para o desenrolar da história. Um dos personagens que mais se destacou foi a mulher de Cecil, Gloria Ganes, vivida por ninguém menos que Oprah Wrinfey, famosa apresentadora americana, que demonstrou emoção e raiva nas horas certas, tornando sua atuação esplendida. Também foi importante para o desenrolar da história a ótima atuação dos outros dois mordomos, Carter Wison e James Holloway (Cuba Gooding Jr. e Lenny Kravitz) que em algumas cenas utilizaram do artificio cômico para dar uma leveza a conversa, o que funcionou bem.
O filme não apresenta efeitos especiais muito relevantes e o figurino é bonito e variado, já que o filme se passa dos anos de 1920 até os dias de hoje, representando muito bem os valores daquela época. A maquiagem foi muito bem investida, mostrando os personagens principais envelhecendo e mantendo seus contornos principais, o que é muito importante para uma boa maquiagem.
No fim, o filme se torna carismático e interessante para o espectador, demonstrando as dificuldades vividas pelo povo negro da população americana, do Klu Klux Klan (grupo radicalista que caçava os negros), a morte de Luther King, até a eleição do primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Assim, com um elenco forte, personagens bem construídos e um roteiro comovente, O Mordomo da Casa Branca se torna um excelente filme e um forte candidato ao Oscar 2013.
-Vader
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