sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Crítica de "BioShock Infinite"

"BioShock Infinite" é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Irrational Games ("BioShock"). O game foi lançado dia 26 de Março deste ano para as plataformas PS3 e Xbox 360. O game é o terceiro da franquia, já que antes dele tivemos "BioShock" (2007) e "BioShock 2" (2012). A trama do jogo porém não se relaciona diretamente com os antecessores. Enquanto nos primeiros jogos passeávamos na cidade subaquática de Rapture, neste jogo vamos para a cidade de Columbia. Columbia é uma cidade aérea comandado por um homem que chama a si próprio de Profeta. A primeira vista, achamos que a cidade é utópica, é um paraíso. Mas ao adentrarmos em seus mais profundos segredos, descobrimos que aquelas pessoas que pareciam simpáticas tem preconceitos e diferenças muitos piores que à nossas. Nesse panorama entra Booker DeWitt, que para quitar uma dívida precisa resgatar uma mulher chamada Elizabeth daquele lugar. A personagem Elizabeth é u a típica princesa da Disney, ela mora aprisionada em uma torre e espera seu "príncipe encantado". Depois de encontrar com Elizabeth, Booker e ela precisam achar um modo de sair da cidade, enquanto o passado de Elizabeth e do próprio Booker é apresentado. A trama do game é muito bem feita. Misturando um bom FPS com uma boa história fantasiosa, chegamos a um roteiro comovente e compacto. A dupla principal tem sua relação muito bem trabalhada, passando de desconhecidos para amigos que se ajudam a vencer os desafios. O passado de Elizabeth é bem misterioso, e isso me fez achar que seria um pouco falso. Mas, pelo contrário, o passado da personagem foi apresentado aos poucos durante a história, fazendo assim uma identificação com a personagem. A trilha sonora do jogo é marcante e as composições trazem uma leveza ao jogo. Além disso, a música ajuda na hora do combate, pois quando está com uma música tensa sabe-se que a batalha ainda está acontecendo, mas se essa música tensa parar sabe-se que todos os inimigos foram mortos. O final é controvérsio, mas eu gostei muito. Achei criativo e inteligente, pois todos os fatos do jogo se ligam por um mínimo detalhe.
A jogabilidade do jogo é praticamente a mesma dos outros jogos da franquia. Temos várias armas disponíveis no jogo, além do combate corpo a corpo. Existem também os chamados "Vigors", que são poderes especiais que Booker adquire durante o jogo e que o ajudam na hora do combate. Além de todos esses mecanismos, Elizabeth sempre ajuda Booker. Ela sempre dá munição, energia ou dinheiro. Isso facilita muito o jogo, mas não sei se era necessário. O mecanismo da morte também é meio inusitado. Quando você morre, em vez de voltar desde o início da fase, o jogador volta de onde parou e os inimigos mortos não voltam. Isso quer dizer que não importa quantas vezes você morrer, pois isso só te tirará um pouco de dinheiro. Na cidade a locomoção é a pé, mas existem pontos em que pode-se usar os chamados "aerotrilhos", onde Booker movimenta-se mais rápido e assim fica mais difícil para os inimigos acertarem o jogador.
Os gráficos do game são belíssimos. O visual da cidade de Columbia foi muito bem trabalhado. Todos os detalhes da cidade, os monumentos, as pessoas conversando, os móveis, tudo bem detalhista, digno de "BioShock". A única decepção é que mesmo os gráficos sendo ótimos, eles não evoluem do segundo jogo da franquia. O detalhamento é o mesmo e a construção da cidade é a mesma, somente o local que muda. Eu disse que é uma decepção, pois estamos acostumados com gráficos inovadores sempre, mas isso não quer dizer que os gráficos não sejam espetaculares.
O jogo possui mais ou menos 14 horas de duração e possui um DLC chamado "Burial at Sea". "BioShock Infinite" é indicado ao VGX dessa ano, inclusive para melhor jogo. (veja a lista completa) Um jogo que apresenta uma ótima jogabilidade de FPS e uma trama envolvente e comovente.

Nota:

                                                                                                                     - Demolidor

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