O elenco é formado de pontos altos e baixos. Liam James está bem como o protagonista. Conseguiu carregar o filme, estando presente em quase todas as cenas. Já Toni Collete, como Pam, a mãe de Duncan, possui uma atuação irregular. Steve Carell e Sam Rockwell atuam muito bem no longa, cada qual com seu personagem. Carell com Trent, o padrasto chato que maltrata o protagonista, e Rockwell com Owen, o divertido dono do parque aquático que acaba funcionando como uma figura paterna para Duncan.
A fotografia do filme não é notada. Com poucas cenas de expressão - em termos de visual -, o filme deixa escapar uma técnica que funciona bem para construir dramas. Além disso, não tem efeitos visuais - pelo menos não me recordo de nenhum.
A direção de Nat Faxon é pouco expressiva, ou seja, não deixa a marca do diretor, muito embora seja funcional. Ele usa ângulos do ponto de vista de Duncan - primeira pessoa - para ajudar na identificação do público com o personagem. Porém, a edição é fraca. Cheia de cortes fora do ritmo e cenas que poderiam ser excluídas sem a menor perda para o longa - as chamadas "gorduras" do filme.
No geral, o filme consegue entreter, principalmente um público de faixa etária entre 12 e 16 anos, que conseguirão identificar-se com o personagem. Se tivesse que definir em uma palavra a técnica do filme, usaria Identificação. Já, se tivesse que definir em uma palavra o roteiro, usaria Previsível.
Nota:
- Bilbo
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