Além dos dois protagonistas, o elenco ainda conta com Dylan O'Brien, Rose Byrne, Aasif Mandvi, etc. Mesmo os personagens sendo, em maioria, sem profundidade, a maioria dos atores consegue cumprir seu papel bem. Por isso, não há muito o que falar do elenco do longa.
A fotografia é muito bem trabalhada, principalmente dentro do Google. Tudo é colorido e dá a impressão de divertido e tecnológico, mesmo sendo um pouco exagerado em relação ao real escritório da empresa.
O diretor Shawn Levy consegue carregar o filme bem, provocando risos pontualmente. Consegue impor a sua marca e até, em alguns momentos, copiar a de outros diretores, em cenas que fazem referência a outros filmes - como o jogo de quadribol. O principal ponto ruim do filme é o excesso de discursos motivacionais. É possível contar uns dez ou mais durante todo o filme, que é muita coisa. Depois de um tempo, os discursos deixam de motivar e passam a entediar.
O filme consegue cumprir sua principal função, provocar risos, sem apelar para a idiotice ou exagero, como em "Gente Grande 2". É claro que uma vez ou outra, ele dá uma escorregada - mostra um gordo engraçado ou um nerd atrapalhado -, mas não é nada que o atrapalhe muito. O longa é bom para poder refletir sobre o avanço tecnológico no mundo. Há pouco mais de duas décadas, não tínhamos computador. Hoje entramos na Internet pelo celular. E, talvez a ferramenta mais importante de toda a Internet seja o Google. Afinal, se não fosse ele, aqui na crítica não estariam o nome de todos os principais atores do filme.
- Bilbo
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