Crítica de "Percy Jackson e O Mar de Monstros"

O filho de Poseidon mais uma vez nos cinemas. Dessa vez, o pinheiro de Thalia, que protege o Acampamento Meio-Sangue, foi envenenado e está perdendo seus poderes mágicos. Para salvá-lo, Percy (Logan Lerman) e os semideuses precisam encontrar um artefato chamado Velocino de Ouro, capaz de curar qualquer coisa. O longa é "baseado" no livro dois de Rick Riordan. Porém, o diretor Thor Freudenthal toma muitas liberdades e muda coisas cruciais do material original. E o pior, ele muda a essência do livro e as características principais dos personagens, decepcionando ainda mais os fãs que leram o livro. Para quem não leu o livro, o filme "até que é legalzinho", mas no geral o filme é confuso e não explica muitas coisas importantes. Os efeitos especiais são fracos considerando ser um filme de Hollywood (que é uma professora de bons efeitos especiais). O único ponto positivo é o elenco que em seus devidos papéis, todos brilham, além da trilha sonora que cumpre o seu papel (nem impressiona e nem decepciona). Muitas cenas marcantes do livro não foram colocadas no longa e em vez disso, foram acrescentadas coisas que não condiziam com a história. O filme só não é pior que o primeiro, pois o primeiro é mesmo MUITO RUIM! Uma adaptação literária que mais uma vez não deu certo. Certamente, não se baseou em exemplos como "Harry Potter" ou "Jogos Vorazes". Se der tempo (e dinheiro) acontecerá o fechamento da história com mais três filmes ( A Maldição do Titã, A Batalha do Labirinto e O Último Olimpiano). Porém, os fãs irão assisti-los com o pé atrás. FOX é FOX.
Nota: