O roteiro, escrito novamente por Adam Sandler e Fred Wolf tem bastante erros. Um deles são as piadas forçadas. Em todo momento tentam encaixar uma piada e deixam o filme muito bobo. É claro que às vezes são provocadas algumas risadas mas, no geral, as graças são mal encaixadas. Além das forçadas, o longa apela para os exageros. Cenas extremamente excessivas e desnecessárias que, uma ou duas vezes são até engraçadas, mas daí pra frente, cansativas. Além disso, o roteiro também apela para dispensáveis cenas de mulheres sensualizando para atrair o público masculino, mas chega uma hora que enche. Fora isso, o roteiro tenta explicar demais as coisas com frases irrelevantes, tentando "mastigar" as informações o máximo possível, com medo do público não entender.
Visualmente o filme não tem nada que impressiona, mas também não tem nada que comprometa-o. Os efeitos visuais, que são poucos mas existentes, não são dos mais realistas, mas o foco do filme não é esse. A fotografia geral é, de certo modo, "sem sal". Mas, mais uma vez, não chega a prejudicar o longa.
A edição é mal feita. É possível perceber, no início de algumas cenas, uma tremida na câmera, o que indica que o filme não foi corretamente cortado. O diretor Dennis Dugan comprovou que esse é o único tipo de filme que "sabe" fazer. É um diretor sem personalidade. É só reparar que, quando alguém se refere a "Gente Grande 2", diz "aquele filme do Adam Sandler", o que indica que o Dennis Dugan só está ali para preencher a lacuna de diretor, enquanto, na verdade, o filme é comandado por seu produtor e protagonista.
Infelizmente, muita gente vai ver e gostar. Mas depois que você vir o filme, tente pensar um pouco. Não precisa de muito para reparar seus erros. A equipe não liga para isso, afinal é apenas um "filminho" só por diversão. "Gente Grande 2" provou que Adam Sandler e sua turma, assim como ele mesmo diz, ainda não cresceu.
- Bilbo
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